NEUROCIÊNCIAS COM DR NASSER
O conhecimento através da Neurociência com expertise visando trazer aos leitores um ambiente de aprofundamento em busca de uma atualização.
Preparando para um futuro brilhante, o(a) NEUROCIÊNCIAS COM DR NASSER é líder na área de educação graças à nossa dedicação e compromisso com as necessidades dos nossos alunos. Oferecemos uma experiência educacional única, desenvolvida para aumentar o crescimento intelectual e promover o engajamento participativo. Alunos que pensam em estudar aqui são sempre bem-vindos para uma visita.
Sobre nosso(a) ambiente em neurociências
NEUROCIÊNCIAS COM DR NASSER oferece aos alunos um ambiente de aprendizagem enriquecedor e diversificado, que ajudou inúmeros alunos a progredirem em seus conhecimentos. Fundado(a) em 1999, nosso(a) Laboratório de neurociências está localizado(a) no Rio de Janeiro e muitos já passaram pelas nossa mãos. Entre em contato para saber mais sobre como podemos ajudar você a se preparar para o futuro.
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Os melhores alunos deste ano no(a) NEUROCIÊNCIAS COM DR NASSER
07 de Junho de 2020
Toda as informações relevantes no campo da Neurociência estarão disponíveis neste Canal. Aqui não apenas trazemos informações relevantes como também abrimos novos fóruns de discussão. Neurologia, Cirurgia Neurológica, Neuropsicologia, Reabilitação, Neurooncologia, Tecnologias inovativas a serviço das doenças neurológicas, robótica, Neurocirurgia Funcional e Estereotáxica, novas drogas, novas Imunoterapias, Covid19 e novas possibilidades de neuroinfecções, medicina legal, epidemiologia, saúde pública, prevenção, vida saudável, alimentação saudável, medicina do sono.
QUEM É DR. JOSÉ AUGUSTO NASSER MD E PHD
07 DE JUNHO 2020
Este memorial descreve de forma didática e formal a minha história de vida inserida na trajetória profissional. As narrativas pessoais representam um percurso de 30 anos de dedicação a Neurologia e Neurociências entrelaçada entre formação, ensino, assistência e pesquisa.
Após muito discernimento logo na metade do Ensino Médio minha decisão pela carreira médica foi tomada. Inicialmente, reafirmei o meu real interesse pela Medicina durante a graduação na Universidade Federal Fluminense (1982-1988), mas logo no início já pude perceber pelos meus resultados, interesse particular pela Neurologia com as Neurociências tanto na clínica como na pesquisa. Apesar de sempre estar figurando entre os primeiros da minha turma de uma maneira geral, minhas notas demonstravam o quanto as Neurociências, Neurologia e Psiquiatria aliadas a Cirurgia Neurológica e Psiquiátricas eram para mim, área de interesse específico. Neste contexto, finalizei a minha graduação seis meses antes e já fazia meu caminho para futura Especialização em Neurologia. No dia da minha formatura recebi o prêmio de Estetoscópio de Ouro, promovido pela BD, ao aluno com maior Coeficiente de Rendimento daquele ano, entregue pelo nosso Paraninfo, que na época era o Catedrático em Psiquiatria.
Logo em seguida iniciei minha Especialização em Neurologia na UFF e que também serviu de base para minha carreira em Cirurgia Neurológica. Fui aprovado para a Residência Médica nos melhores serviços da época: UFRJ, UERJ, FESP e UFF. Decidi pela FESP, sendo a base no Hospital Municipal Souza Aguiar/Clinica São Vicente e a complementação na Neuropatologia da UFRJ com Professor Francisco Duarte. Fui responsável nestes 04 anos pela Sessão de Neurologia/Neurocirurgia/Neurorradiolo-
gia/Neuropatologia do HMSA e Serviços Associados com presenças notórias dos professores Nunjo Finkel, Pedro Ângelo Andreolo, Francisco Duarte, Leila Chimelli, Romeu Domingues, Paula Matoso, Glieb Pereira, e chefiado pelo ilustre Prof. Virgílio Novaes meu mentor nestes anos de formação, tendo publicado artigos sobre doenças cerebrovasculares, tumores cerebrais e medulares, traumatismos cranianos e suas consequências e publicação de um Livro de tumores cerebrais sendo um capitulo sobre tumores do tronco cerebral feito em conjunto.
O ano era 1992 e após as provas de validação (TOEFL) e qualificação em Neurologia/Neurocirurgia e Neurociências, fui aprovado para complementação de minha formação em Pesquisa em Neurociências nas seguintes Universidades: College Of Physicians and Surgeons of Columbia University (Neurological Institute of New York), University of California Los Angeles, Radcliffe Infirmary (Oxford – UK). Por ter um auxilio melhor com Bolsa e por me oferecer uma oportunidade de inserção numa linha de pesquisa em minha área de interesse (Biologia Molecular em Neurociências e Neurooncologia) escolhi a Columbia University, chefiada na época pelo Professor Bennet Stein, um dos maiores expoentes da Medicina mundial e ganhador da maiores dos prêmios internacionais pelas suas inúmeras publicações em Neurociências.
Em Nova Iorque (Columbia), fui apresentado aos Institutos de Pesquisa da Neurologia, da Cirurgia Neurológica e da Psiquiatria. Desenvolvi meus trabalhos iniciais em Biologia Molecular e Neurooncologia, e fui premiado com mais uma bolsa, agora vinda não somente da Universidade mais também do Colegiado do Columbia Presbyterian Medical Center. Todos os resultados hoje servem como base para o Primeiro Estudo de Infusão Intratumoral de Terapia Genética para tumores malignos cerebrais. Fui convidado a conhecer e participar de reuniões nos Centros de Neurociências de Nova Iorque: - Mount Sinai Medical Center and University e New York University onde conheci muitos expoentes da Neurociência não somente cirúrgica mas Neurológica (Distúrbios de Movimentos e Comportamentais). Estes serviços naquela época eram centros de referência no tratamento de Doenças Neurológicas Degenerativas graves: - Parkinson, Tremor, Huntington, Distonias, Síndrome de la Tourette, Epilepsias e Doenças Neuropsiquiátricas refratárias tais como: - Transtorno Obsessivo Compulsivo, Transtorno de Ansiedade Generalizada e Depressão Maior refratária. Era o inicio de um nova era dos exames de imagem, que permitiam a análise funcional como Ressonância Magnética funcional, PET SCAN com FDG, Spect, além de avanços consideráveis no desenho genético de muitas destas doenças e a identificação de genes correlacionados a essas patologias para futuras perspectivas em tratamentos a nível molecular.
Retornei ao Brasil em 1994 para colocar em prática o que já era realidade nos Estados Unidos, aliar a Neurociências com o surgimento dos Computadores pessoais que permitiam todos os processos de acompanhamento de pesquisas nos primórdios da internet, pesquisas online de artigos do mundo todo. Pude ser o pioneiro a realizar procedimentos cirúrgicos computadorizados no Rio de Janeiro trabalhando com o Físico (Professor Armando Alaminos) e o Engenheiro Eletrônico (Marcos Barroco). Assim, pude iniciar aquilo que sempre foi minha vocação, trabalhar em Neurociências e Neurocirurgia Funcional (epilepsia, distúrbios ou transtornos do comportamento, dor crônica e refratária com ambulatório de tratamento desde a psicofarmacologia a terapias invasivas com infusão de fármacos e neuromodulação, tumores cerebrais e seus tratamentos multimodais, neurofarmacologia aplicada a terapias de infusão (medicamentos, toxina botulínica), Cirurgia Psiquiátrica (Capsulotomia Anterior, Cingulotomia e depois Neuromodulação) e Infusão de Trombolíticos dentro dos hematomas profundos com rTpa (Actilyse).
O trabalho que realizei na Columbia University proporcionou descrever dois genes nm23 (primeiro pesquisador a descrever este gene em tumores cerebrais ) e gene TIMP-1 e TIMP-2( metaloproteinases) como modelo de controle de invasão e metástase no Sistema Nervoso Central em tumores de alto grau. Futuramente este trabalho serviu de base para minhas teses de Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal de São Paulo dos anos de 1996 a 2005.
A partir de 1996 iniciamos um projeto de Neurocirurgia/Neurologia e Psiquiatria para termos todos os módulos funcionais em tais áreas. Em Neurooncologia tínhamos a parceria com Professora Leila Chimelli e Professor Francisco Duarte (doenças infecciosas aids e doenças afins, tumores, doenças desmielinizantes), transtornos de movimento / doenças neuropsiquiátricas e epilepsia (Professores Vitor Longo, Márcio Luciano Bezerra e Ricardo Oliveira Souza, Pedro Lima, André Palmini, Jaderson Costa, Helenice Charchat), e projeto de Neurovascular com Professor Gabriel de Freitas. Vários trabalhos em revista de alto impacto vieram de toda esta parceria além de ativa participação em Congressos regionais, nacionais e internacionais.
Em 1997 fui premiado com Prêmio Unibanco para Jovem Médico Pesquisador concorrendo com todas as Universidades brasileiras com material da minha tese de doutorado. Em 2001, com alguns dos pesquisadores citados acima fomos chamados a iniciar um Projeto que rendeu muitos frutos enquanto a UNESA estava sob processo de Certificação do MEC. A Universidade Estácio de Sá me colocou como diretor do Instituto Neurológico e do Sono além de professor de Neurologia da Escola de Medicina, sendo contratado como Professor em regime de CLT com 40horas de 2001 a 2006. Uma média de produção cientifica em torno de 45 trabalhos apresentados e publicados por ano. Muitas teses de mestrado de outros colegas foram resultado desta fase acadêmica com muito entusiasmo e capacidade de desenvolver nossos projetos. Na visita do MEC, o Instituto do Sono da Estácio contribuiu com a nota máxima para a faculdade de Medicina e fomos Certificados no ano de 2005. Ao final deste período por razões de contenção da UNESA o Instituto do Sono desativado.
Muitos projetos nós conseguimos manter em regime privado no Hospital Pró-cardíaco até o ano de 2011, principalmente no que tange aos pacientes com doenças epilépticas, transtornos do comportamento e distúrbio de movimento.
No ano de 2012, iniciei com o INTO RJ e o Departamento de Pesquisa, o processo de validação do Mestrado profissional e também alguns projetos que hoje eu me vejo como pesquisador chefe na plataforma Brasil em avaliação do movimento em pacientes com dor neuropática e paraplégicos, e pacientes com doença de Parkinson com Estimulador Cerebral Profundo e Imagética ( usando EEG e análise dos perfis ondulatórios) em conjunto com a URFJ e o IPUB. Destes projetos já estão saindo teses de doutorado e trabalhos em revista indexada.
Desde 2014 estou como Professor de Neurologia no Curso de Extensão de Avaliação neuropsicológica pela PUCRIO e estou auxiliando na Tese de Doutorado do departamento (Eduarda Naidel) e de Mestrado (Larissa Marques) nesta fusão de projetos entre o INTO RJ e a PUCRIO. Semestralmente sou convidado para palestrar em um dia nos dois turnos para turma de Graduação em Psicologia com o tema: Neuroimagem.
DBS AND PROGRAMMING (Trabalho Apresentado no último NANS em Las Vegas USA)
22 de janeiro de 2020
Is the STN-DBS Low frequency effect on axial symptoms and gait disturbances in advanced Parkinson disease?
Deep Brain Stimulation (DBS) with High Frequency (over 130Hz) is very effective in treating the cardinal symptoms of Parkinson’s Disease, such as, tremor, oligokinesia and hypertonia. Severe gait disturbances and freezing episodes (frequently resistant to optimal dopaminergic treatment) often appear in advanced Parkinson disease (PD). Even several years after initiation, high-frequency subthalamic nucleus deep brain stimulation (STN-DBS) is still very effective for controlling segmental symptoms. However, there are no long-term data on the management of gait disorders and freezing in STN-DBS in advanced PD patients.
OBJECTIVES:
To compare the effects of various STN-DBS parameters on freezing of gait and to determine whether such effects are more related to stimulation energy (usual voltages vs high voltages at 130 Hz) or frequency (130 Hz vs approximately half this frequency: 60 Hz).
METHODS:
The authors assessed STN-DBS parameters in 15 advanced PD patients reporting severe gait disorders and axial symptoms. It was compared the effects on gait of two different voltages (the patient's usual voltage [median 3 volts] and a high voltage [median 3.7 volts]) and two different frequencies (60 and 130 above Hz, while maintaining the same total energy delivered).
RESULTS:
The median age of this cohort was 68 years with median time of disease 15 years. Every single patient eligible for this study presented with advanced PD with a severe degree of worsening of axial symptoms with no control by HFS. All patients had a significant amelioration after three months of LFS. The number of freezing episodes was significantly lower at the 60-Hz "high voltage/equivalent energy" and higher at the 130-Hz/high voltage than for "off stimulation." The slight improvement in the Unified Parkinson's Disease Rating Scale motor score observed (at 130 Hz) did not achieve statistical significance.
CONCLUSIONS:
These results suggest a clinical efficacy of using Low Frequency (60HZ) STN stimulation for axial symptoms. Whether or not one should utilizing high frequency in the beginning with stimulation at 130 Hz or above, and then when the severe gait disturbances and axial symptoms become prevalent should turn down the Frequency is not clear. But here the authors suggest that we should think using low frequency in STN in advanced Parkinson Disease patients right after the implantation
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